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Univates

Carga horária:

4.250h - 5 anos

Turno:

Matutino

Modalidade:

Presencial

Atos legais

Início de funcionamento: A/02

Autorização: Resolução 87/Reitoria/UNIVATES, de 23/10/01

Reconhecimento: Portaria MEC 1.030, de 07/12/06

Renovação de Reconhecimento: Portaria MEC 111, de 04/02/2021

Projeto Pedagógico do Curso

Objetivos do curso

Considerando a importância do fisioterapeuta nos contextos regional, local, social, econômico, cultural e político, o curso de Fisioterapia da Univates, pautado em princípios éticos, busca formar um profissional generalista e humanista, dotado de senso crítico e comprometido com a vida, que, a partir da integração dos processos de aprendizagem teóricos e práticos, básicos e profissionalizantes, desenvolva habilidades e competências para saber avaliar, decidir, prescrever e intervir adequadamente em nível individual ou coletivo, baseado em evidências científicas e em práticas emergentes na área da Fisioterapia. 

Perfil do Egresso

Considerando as características e demandas regionais referentes à atuação do Fisioterapeuta, o perfil do egresso fundamenta-se no Plano de Desenvolvimento Institucional da Univates (PDI), nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394/96, que trata da educação nacional. Nesse sentido, o curso de Fisioterapia da Univates, alinhado às DCNs, propõe-se a formar profissionais generalistas, com formação humanística, crítica e reflexiva, capacitados a atuarem em todos os níveis de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), com base no rigor técnico e científico; que reconheçam a atuação em saúde como um campo interprofissional e a funcionalidade humana como núcleo de atividade, em todas as suas formas e potencialidades de expressão, articulado ao contexto locorregional, atuando individual ou coletivamente na atenção à saúde das pessoas. O exercício da profissão será baseado em evidências científicas, com qualificação para o trabalho interprofissional e para intervenção em diferentes contextos de complexidade, considerando o perfil epidemiológico e sociodemográfico nacional, com ênfase na sua região de atuação.
Assim, o curso de Fisioterapia desenvolve suas atividades teórico-práticas, básicas e profissionalizantes com a imagem-objetivo de um egresso que:
- assuma o compromisso de intervir na saúde da comunidade, pautando-se pelos princípios da ética, bioética e da dignidade humana, com vistas à atuação competente e cidadã;
- desenvolva sua intervenção baseada na excelência do trabalho, assumindo o compromisso da educação permanente e continuada e a prática baseada em evidências;
- reconheça as diretrizes do sistema de saúde como orientador para a prática profissional;
- reconheça a atuação em todos os níveis de atenção, tanto no individual quanto no coletivo, como requisito para a prática profissional;
- desenvolva planejamento, organização e gestão pessoal e profissional de forma criativa e empreendedora;
- domine as diversas formas de comunicação vinculadas à atuação profissional;
- trabalhe em equipe de maneira cooperativa e solidária, reconhecendo a saúde como campo de prática multiprofissional e interdisciplinar;
- atue com responsabilidade socioambiental e respeito aos direitos humanos.
É importante ressaltar que o fisioterapeuta egresso da Univates tem formação generalista, humanista, crítico-reflexiva, voltada ao cuidado às pessoas, a partir de ações de educação, promoção, proteção, tratamento e recuperação da saúde, com ações integradas de assistência, nos diferentes níveis de atenção à saúde. Os fisioterapeutas terão visão empreendedora ampla e global, capacidade de identificação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde cinético-funcional e competência para atuar como gestores e empreendedores em saúde. As competências descritas são resultantes da estrutura curricular do curso, em consonância com os demais cursos da área da saúde, formando profissionais que reconheçam a potência do trabalho em equipe interprofissional, com vistas à atuação interdisciplinar, integrando programas de apoio à saúde e de qualidade de vida da população.
Estima-se que as ações sejam pautadas na autonomia, no senso crítico e na responsabilidade, numa perspectiva humanística e fundamentada no trabalho interprofissional. O desenvolvimento das habilidades devem possibilitar o desempenho profissional competente, em ambientes de ensino motivadores e provocadores de discussões e/ou situações-problema sobre a realidade vivenciada. O fisioterapeuta egresso da Univates deverá atuar com base em princípios ético-políticos, no contexto socioprofissional das Ciências da Saúde, e ter consciência da importância da formação continuada e do seu compromisso com a promoção social do ser humano.

Competências

Reconhecimento sobre o campo da saúde e do objeto de estudo da Fisioterapia:
Reconhecimento do estudo da Fisioterapia;
Reconhecimento dos objetos de estudo da área da saúde;
Reconhecimento dos pressupostos éticos do trabalho;
Conhecimento dos fundamentos da pesquisa científica.
Conhecimento dos recursos terapêuticos voltados para promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação:
Identificação dos recursos terapêuticos voltados para promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação;
Pensamento crítico no reconhecimento e na busca de solução dos problemas sociais.
Reconhecimento do campo da saúde como um espaço de atuação interprofissional:
Compreensão da interação ser humano-ambiente;
Conhecimentos dos conceitos relacionados a ambiente-saúde;
Desenvolvimento do pensamento crítico;
Compromisso com os princípios da ética/bioética;
Desenvolvimento da percepção crítica e analítica da construção das políticas públicas de saúde no Brasil;
Utilização de sistemas de informação para análise de situação de saúde;
Compreensão dos princípios e das diretrizes do SUS;
Identificação e uso das principais fontes de informações de saúde disponíveis;
Identificação de problemas prioritários a partir de informações sobre a situação de saúde de determinada localidade;
Conhecimento sobre a atuação do profissional no mundo do trabalho;
Contextualização do trabalho em equipe.
Identificação do conhecimento da prática profissional baseada em evidências:
Conhecimento dos diferentes tipos celulares e de seus componentes morfofisiológicos para a manutenção da homeostase celular;
Conhecimento das etapas embriológicas e organogênicas para o entendimento da constituição do corpo humano;
Desenvolvimento da prática em laboratório de microscopia, aperfeiçoando o manuseio de equipamentos e objetos laboratoriais;
Compreensão, interpretação e desenvolvimento de textos científicos;
Planejamento e direcionamento das ações para um objetivo concreto, priorizando, gerenciando o tempo e entendendo as diferentes formas de trabalho;
Conhecimento e compreensão morfofisiológica dos diferentes tecidos humanos;
Reconhecimento e compreensão das estruturas anatômicas dos sistemas estudados;
Entendimento dos processos fisiológicos dos sistemas do corpo humano abordados no componente curricular;
Identificação das estruturas que compõem o sistema musculoesquelético;
Conhecimento e entendimento da fisiologia do controle do movimento humano;
Reconhecimento e compreensão das propriedades físico-químicas dos macronutrientes, das proteínas, dos carboidratos e lipídios;
Entendimento da relação da estrutura e função com patologias associadas;
Conhecimento das bases do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos;
Compreensão da importância dos oligoelementos e vitaminas como cofatores de enzimas no metabolismo humano;
Correlação das alterações estruturais dos macronutrientes com alterações no metabolismo e patologias associadas.
Aceitação da responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro como norteador para a prática:
Responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro;
Desenvolvimento de hábitos de colaboração e trabalho em equipe;
Desenvolvimento da observação, da expressão e da associação dos conhecimentos teóricos com situações práticas;
Concepção e postura na apresentação de trabalhos científicos;
Técnicas de aprendizagem em equipe: desenvolvimento de aprendizagem conjunta com outros membros da equipe e criação de novos conhecimentos, compartilhando ideias e experiências, estabelecendo desafios em conjunto e propondo-se a superá-los;
Comunicação de forma oral e escrita;
Disposição para "aprender a aprender" e para aprender novos conhecimentos, desenvolvendo métodos pessoais de aprendizagem;
Comunicação verbal, não verbal e habilidades de leitura e escrita;
Aceitação do trabalho em equipe para o desenvolvimento do cuidado em saúde;
Domínio de tecnologias de comunicação e informação.
Competências Segundo ano (3º semestre e 4º semestre) 
Entendimento sobre o objeto de estudo da Fisioterapia;
Aplicação e reprodução das formas de análise do movimento humano;
Execução de recursos para análise do movimento humano.
Compreensão e aplicação dos recursos fisioterapêuticos utilizados para a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação: 
Compreensão dos fenômenos que atuam sobre o movimento humano com base em evidências;
Identificação de estruturas corporais;
Compreensão e aplicação dos recursos eletrotermofototerapêuticos;
Aplicação dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Aplicação de recursos terapêuticos para a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação.
Entendimento sobre a saúde da população e a atuação em equipe interprofissional: 
Pensamento crítico no reconhecimento e na busca de solução dos problemas sociais;
Ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde;
Atuação em equipe multiprofissional, com vistas ao trabalho interdisciplinar e transdisciplinar com extrema produtividade na promoção da saúde, baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
Compreensão das necessidades de saúde conforme o contexto locorregional;
Disposição para "aprender a aprender" e para aprender novos conhecimentos, desenvolvendo métodos pessoais de aprendizagem;
Conhecimento das políticas públicas que envolvem a diversidade interseccional entre gênero, sexualidade, raça, classe social e corporalidade;
Desenvolvimento de postura ética para acolhimento à acessibilidade e às diversidades.
Reconhecimento da prática baseada em evidências e da educação permanente em saúde como norteador da prática profissional:
Acompanhamento das transformações acadêmico-científicas mediante a análise crítica da literatura;
Seleção de diferentes técnicas, instrumentos, procedimentos e metodologias para a intervenção acadêmico-profissional;
Conhecimento dos padrões de qualidade e compromisso com estes e com os princípios da ética/bioética;
Operação de bases de dados para a prática baseada em evidências;
Disposição para "aprender a aprender" e para aprender novos conhecimentos, desenvolvendo métodos pessoais de aprendizagem;
Planejamento e direcionamento das ações para um objetivo concreto, priorizando, gerenciando o tempo e entendendo as diferentes formas de trabalho.
Aplicação da responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro como norteador para a prática:
Responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro;
Conhecimento, problematização de avaliação da realidade social para nela intervir acadêmica e profissionalmente;
Domínio de tecnologias de comunicação e informação;
Comunicação verbal, não verbal e habilidades de leitura e escrita;
Organização do trabalho em equipe com vistas ao cuidado em saúde;
Valorização do compromisso, da comunicação e da relação com o outro;
Desenvolvimento de aprendizagem conjunta com outros membros da equipe e criação de novos conhecimentos, compartilhando ideias e experiências, estabelecendo desafios em conjunto e propondo-se a superá-los;
Comunicação de forma oral e escrita;
Planejamento e direcionamento das ações para um objetivo concreto, priorizando, gerenciando o tempo e entendendo as diferentes formas de trabalho;
Comunicação de forma oral e escrita.
Competências Terceiro ano (5º semestre e 6º semestre)  
Aplicação de recursos terapêuticos para a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação;
Conhecimento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Aplicação de métodos e técnicas de avaliação;
Análise das repercussões físico-funcionais das manifestações clínicas;
Aplicação dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Conhecimento das principais afecções do sistema tegumentar e possibilidades de intervenção fisioterapêutica em disfunções da pele;
Articulação dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Compreensão e aplicação dos recursos fisioterapêuticos utilizados para a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação;
Aplicação do conhecimento dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano.
Emprego de técnicas e recursos terapêuticos conforme as necessidades dos usuários, seja em âmbito individual e/ou coletivo: 
Domínio de métodos e técnicas de avaliação;
Conhecimento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Conhecimento dos efeitos fisiológicos e biofísicos da hidroterapia;
Execução de métodos e técnicas de avaliação.
Valorização do conhecimento, por meio da prática baseada em evidências e da educação permanente em saúde:
Reconhecimento dos principais métodos e procedimentos de pesquisa em ciências;
Diferenciação entre pesquisa qualitativa e quantitativa;
Elaboração e apresentação de projetos de pesquisa;
Aplicação do conhecimento dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Estruturação do conhecimento quanto aos conceitos éticos, bioéticos, deontológicos da profissão, com a capacidade de aplicá-los no exercício profissional; 
Compreensão das necessidades de saúde conforme o contexto locorregional;
Reflexão sobre a interdisciplinaridade nos processos socioambientais;
Articulação de conhecimentos para a atuação fisioterapêutica e em equipes interprofissionais;
Contribuição para a manutenção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
Reconhecimento dos preceitos éticos em pesquisa;
Reconhecimento da saúde como direito para a promoção de condições dignas de vida.
Aplicação da responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro como norteador para a prática: 
Identificação de oportunidades;
Iniciativa e atitude empreendedora;
Valorização do compromisso, da comunicação e da relação com o outro;
Conscientização acerca do compromisso, da comunicação e da relação com o outro.
Competências Quarto ano (7º semestre e 8º semestre)  
Articulação de conhecimentos profissionais para o emprego adequado de recursos terapêuticos voltados para promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação;
Conhecimento das principais afecções do sistema tegumentar e possibilidades de intervenção fisioterapêutica em disfunções da pele;
Articulação dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano;
Estruturação dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano.
Análise dos recursos terapêuticos disponíveis para o desenvolvimento do cuidado em saúde, tendo em vista a funcionalidade humana:
Domínio de métodos e técnicas de avaliação;
Adaptação de métodos e técnicas de avaliação; 
Organização do conhecimento tendo em vista a prática baseada em evidências de acordo com as necessidades dos sujeitos envolvidos e o contexto locorregional;
Estruturação do conhecimento quanto aos conceitos éticos, bioéticos, deontológicos da profissão, com a capacidade de aplicá-los no exercício profissional;
Desenvolvimento de raciocínio clínico para seleção e aplicação de protocolos e instrumentos de avaliação de acordo com a necessidade do paciente;
Formulação de hipóteses para a resolução de problemas fundamentados na Educação Permanente e na atuação baseada em evidências científicas;
Julgamento das evidências científicas a partir de sua relevância científica; 
Articulação de conhecimentos do campo da saúde para a atuação em equipes interprofissionais;
Articulação de conhecimentos para a atuação fisioterapêutica e em equipes interprofissionais.
Conscientização acerca da responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro como norteadores para a prática:
Desenvolvimento do compromisso, da comunicação e da relação com o outro;
Conscientização acerca do compromisso, da comunicação e da relação com o outro.
Competências Quinto ano (9º semestre e 10º semestre)
Sintetização do conhecimento proveniente de seu processo de formação e emprego de forma adequada dos recursos terapêuticos voltados para promoção da saúde, prevenção e reabilitação de doenças;
Naturalização da utilização dos recursos fisioterapêuticos para o tratamento das principais doenças, agravos e morbidades que afetam o corpo humano; 
Criação de estratégias que promovam o cuidado em saúde, com ênfase na funcionalidade humana;
Seleção de métodos e técnicas de avaliação baseadas em evidências;
Domínio do processo de educação permanente e fundamentação de práticas baseadas em evidências;
Articulação do conhecimento com vistas à educação permanente e fundamentação de práticas baseadas em evidências;
Formulação de hipóteses para a resolução de problemas fundamentados na Educação Permanente e na atuação baseada em evidências científicas;
Julgamento das evidências científicas a partir de sua relevância científica.
Articulação de conhecimentos do campo da saúde para a atuação em equipes interprofissionais:
Combinação de conhecimentos do campo da saúde para a atuação em equipes interprofissionais.
Preferência pela atuação profissional primando pela responsabilidade, compromisso, comunicação e respeito com o outro como norteador para a prática:
Priorização do compromisso da comunicação e da relação com o outro como norteador da prática profissional;
Conscientização acerca do compromisso, da comunicação e da relação com o outro.

Matriz Curricular

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

Proficiências

O curso de Fisioterapia não exige proficiência dos estudantes.

Estágio Curricular Supervisionado

O estágio supervisionado consiste em uma atividade curricular individual, eminentemente prática e obrigatória para os cursos da área de Ciências da Vida da Univates, a qual o curso de Fisioterapia está vinculado e do qual depende a outorga de grau e o respectivo registro de diploma de conclusão de curso. As atividades, supervisionadas por um profissional habilitado, devem ser desenvolvidas e realizadas pelo estagiário em nível local ou regional.
No decorrer do curso de Fisioterapia apresentam-se diferentes situações práticas de ensino e de aprendizagem, com o objetivo de oferecer o maior número de vivências ao futuro profissional, no mundo do trabalho. Assim, os estágios curriculares constituem-se em experiências que contribuem de forma decisiva para as futuras escolhas. Por esse motivo, o curso de Fisioterapia da Univates conta com locais de estágio, considerando as competências previstas no perfil do egresso, em diferentes campos de atuação, com interlocução permanente entre a IES e as unidades concedentes de estágio, respeitando-se as diversas abordagens teóricas. As atividades, supervisionadas por um profissional habilitado e acompanhado pelo professor orientador, devem ser desenvolvidas e realizadas pelo estagiário em nível local ou regional.
O estudante somente poderá matricular-se nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado após ter cumprido os pré-requisitos obrigatórios especificados na matriz curricular do curso. As atividades de estágios estão fundamentadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Ensino Superior e na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
 
Dos Objetivos
O conjunto de componentes curriculares do Estágio Supervisionado busca  promover a interação do estagiário com o ambiente profissional no mundo do trabalho, permitindo-lhe vivenciar, no cenário de prática, o saber profissional a partir da realidade local de cada área. 
Os objetivos específicos são:
- desenvolver, por meio da vivência, a visão real das áreas de atuação da Fisioterapia e a articulação com os cenários de trabalho;
- oferecer aos estagiários a oportunidade de aprofundar, de forma prática, os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso;
- oferecer condições para o desenvolvimento de habilidades e competências que contribuam para uma formação profissional que promova o desenvolvimento da comunidade;
- estabelecer interação com serviços de saúde, visando à qualificação dos serviços e dos envolvidos, de forma continuada;
- identificar as demandas do local de estágio e buscar os recursos que o curso de Fisioterapia pode oferecer como intervenção em saúde;
- experienciar práticas que favoreçam a análise crítica do campo profissional e seus desafios contemporâneos;
- desenvolver a habilidade de integração em equipes interprofissionais, a convivência com colegas e a postura ético-profissional compatível com o exercício da profissão.
A proposta dos componentes curriculares de estágio tem como finalidade oferecer ao estagiário oportunidade de aplicar conhecimentos adquiridos no curso, em ambiente profissional do mundo do trabalho, de forma a aprimorar o raciocínio clínico relacionado com a prática do fisioterapeuta.
 
Da organização do estágio supervisionado quanto às unidades concedentes
O desenvolvimento das práticas nos serviços públicos ou privados é premente nos cursos da área da saúde. Para garantir o desenvolvimento das práticas em diferentes cenários, a Univates regulariza os estágios via contrato com as unidades concedentes, estabelecendo as competências da IES e da organização concedente de estágio para desenvolvimento das ações. Assim, tendo em vista a necessidade de regular as práticas, as atribuições para desenvolvimento de estágios estão descritas na Resolução 022/Consun/Univates, de 27 de abril de 2018. Destaca-se que, desde 2016, as atividades desenvolvidas em cenários de prática da rede pública são pactuadas por meio das demandas encaminhadas pelos municípios que integram o Coapes, do qual a Univates faz parte.
É importante destacar que os estágios são desenvolvidos em diversos serviços públicos, privados e comunitários do município de Lajeado e da região, como o Hospital Estrela, pertencente ao município de Estrela, e o Hospital São José - Rede Divina Providência, do município de Arroio do Meio. Entre os locais vinculados à rede de saúde pública do município da região como Arroio do Meio, Estrela e Lajeado estão a Estratégia de Saúde da Família (ESF), a Unidade Básica de Saúde (UBS), o Centro de Apoio Psicossocial (Caps), a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan). Além desses locais, a Univates oferece estrutura própria para a realização de atividades do estágio, com locais de atendimento à comunidade, sendo eles a Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde (Cures) e a Clínica-Escola de Fisioterapia, ambas vinculadas ao Saúde Univates. Com essa diversidade de cenários de prática, pode-se oportunizar ao estudante um amplo entendimento dos da atuação do profissional fisioterapeuta em diferentes territórios, articulando ações entre ensino-serviço-comunidade, ratificando a interlocução da academia com a comunidade.
 
Da Organização do Estágio Supervisionado
A duração mínima do Estágio Supervisionado é de 820 (oitocentas e vinte) horas, que corresponde a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso. Os estágios ocorrem nos dois últimos anos do curso, 7º, 8º, 9º e 10º.
O Estágio Supervisionado do Curso de Fisioterapia da Univates está organizado nos seguintes componentes curriculares:
(a) Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva I - Vivência Interprofissional (170h);
(b) Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva II - Inserção na Rede de Atenção Básica (180h);
(c)  Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar (260h);
(d)  Estágio supervisionado em Fisioterapia Ambulatorial (260h)
O estágio é realizado no turno da manhã, em horário compatível com o plano de estudo do estagiário, da organização curricular do curso e da organização concedente do estágio, podendo ser desenvolvido em instituições de natureza pública, privada ou de economia mista, com ou sem fins lucrativos, desde que possuidora de registro e identificação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou outra identificação que venha a substituir a mencionada, com anuência da IES. Os locais de estágio do curso de Fisioterapia são selecionados pelo coordenador do curso, coordenação de estágios e membros do NDE.
Com o objetivo de flexibilização dos estágios curriculares, o estagiário  que manifestar interesse em cursar o estágio em local de referência externo aos oferecidos pelo curso, deverá seguir os seguintes passos:
- comunicar o coordenador de estágios, com 60 (sessenta) dias de antecedência, a confecção dos documentos para o convênio;
- realizar os convênios da IES com o local de referência solicitado;
- encaminhar a solicitação de pedido para cursar estágio ao NDE do curso.
Importante destacar que todos os pedidos para realização de estágios em local de referência deverão ser aprovados em reunião do NDE do curso. Importante constar que as  atividades de estágio e avaliações do local considerando os requisitos previstos geram insumos para atualização das práticas de estágios.
 
Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar
No Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar, desenvolvido no 9º semestre, é enfatizada a atuação fisioterapêutica em hospital geral (ortopedia e traumatologia, neurologia, cardiologia, pré e pós-operatórios, pneumologia, queimados, saúde mental, etc.) e em unidade de terapia intensiva (UTI),cabendo ao supervisor/professor orientador de estágio indicar ao estagiário, no início do turno, os leitos dos pacientes aos quais ele deverá prestar atendimento. Cada estagiário, individualmente, fica responsável pela avaliação e atendimento dos pacientes indicados. No final do turno são realizados os estudos de caso, leitura e apresentação de artigos científicos ou práticas de técnicas e/ou manuseio de equipamentos específicos das áreas de atuação.
 
Estágio Supervisionado em Fisioterapia Ambulatorial
No Estágio Supervisionado em Fisioterapia Ambulatorial, desenvolvido no 10º semestre, os acadêmicos realizam práticas envolvendo atendimento em nível ambulatorial nas áreas de  ortopedia e traumatologia, neurologia, cardiologia, pneumologia, queimados, tanto em condições agudas quanto crônicas, no ambiente da Clínica-Escola e da piscina terapêutica. Os pacientes são encaminhados pelas Secretarias de Saúde dos municípios da região do Vale do Taquari e organizados por ordem de solicitação do serviço, respeitados os procedimentos preconizados pelo convênio firmado com a Secretaria de Saúde do Estado, via SUS. A Clínica-Escola do Curso de Fisioterapia está vinculada ao Saúde Univates, podendo os pacientes ainda serem encaminhados pelos serviços de especialidades médicas do respectivo setor, por meio do SUS e de municípios conveniados à Univates. Além disto, o professor orientador de estágio pode referenciar  pacientes, cuja condição de saúde diferenciada, agregue saberes ao futuro profissional. da mesma forma, a interlocução nos diferentes campos de estágio também possibilita aos professores orientadores a indicação de pacientes.
Além dos atendimentos especificados, os estagiários elaboram relatórios técnicos de avaliação e diagnóstico fisioterapêutico, bem como, encaminhamentos a outros profissionais da rede de saúde
 
Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva
O estágio na área de Saúde Coletiva ocorre no 7º e 8º semestres do curso, sendo dividido em dois componentes curriculares: Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva I - de 170h e Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva II - de 180h.
Os estágios em Saúde Coletiva são desenvolvidos em instituições que possuem convênio com a IES e/ou Cures/Univates, privilegiando os serviços organizados na atenção à promoção e educação em saúde. As atividades desenvolvidas nas diferentes áreas têm como objetivo desenvolver ações vinculadas à promoção da saúde, educação permanente e prevenção de agravos, por meio de planejamento e intervenções individuais ou coletivas; gestão de serviços de saúde e atuação na área de saúde coletiva voltada para atuação em equipe multiprofissional. As ações são coordenadas pelo supervisor/professor orientador de estágios, em consonância com as demandas de saúde de cada um dos territórios de atuação.

Das atribuições
Da coordenação de estágio
A coordenação dos estágios e do trabalho de conclusão de curso é realizada por um professor do curso designado pelo coordenador de curso para esse fim. Ele será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e avaliação do andamento das atividades de estágio. São atribuições do coordenador de estágios:
- o planejamento das atividades:
- a seleção dos locais para realização dos estágios obrigatórios, aprovada em reunião do NDE do curso e ouvido o Conselho de Curso;
- orientação dos estudantes na seleção dos locais para realização dos estágios obrigatórios quando for permitida a escolha de cenários de prática para desenvolvimento dos estágios;
- orientação para matrícula nas disciplinas de estágios obrigatórios;
- definição dos supervisores acadêmicos e professor orientador em conjunto com o coordenador de curso para orientação específica no desenvolvimento das atividades;
- planejamento das atividades a serem desenvolvidas no decorrer dos estágios;
- deliberação sobre a participação dos estagiários em eventos externos;
- aplicação da legislação de estágios, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e legislação específica da área;
- aplicação da legislação específica para desenvolvimento da atuação profissional, com vistas à ética do cuidado;
- disponibilização, orientação e conferência do preenchimento dos documentos necessários para a regularização das atividades de estágios, sejam estas realizadas na Instituição ou fora dela;
- conferência da carga horária total de atividade realizada pelo estagiário, com vistas à legislação específica.
O acompanhamento do desenvolvimento das atividades com os supervisores locais e professores orientadores compreende:
- realizar encontros sistemáticos com supervisores locais, conforme possibilidade, e professores orientadores para avaliação das atividades desenvolvidas e assegurar que eles contemplem os objetivos definidos para cada estágio;
- realizar encontros com os estagiários para avaliação das atividades;
- assegurar que os objetivos de estágio estejam sendo contemplados no desenvolvimento das práticas, com vistas ao ensino;
- assegurar o desenvolvimento de atividades profissionais em cenários de prática que contribuam para o desenvolvimento do profissional voltado ao perfil do egresso previsto no PPC;
- orientar a avaliação de desempenho sistemática dos estagiários.
 
Da supervisão de estágio: professor orientador
A supervisão acadêmica dos estágios curriculares será exercida por professor orientador de estágio, designado pela coordenação do curso, com experiência na área e vinculado à Univates. São atribuições do professor orientador de estágio:
- acompanhar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio;
- orientar o estagiário na elaboração do trabalho final de estágio;
- organizar cronograma dos encontros de supervisão acadêmica com o estagiário;
- registrar frequência e combinações efetuadas nos encontros de supervisão acadêmica com o estagiário;
- avaliar o estagiário com base nos relatórios apresentados, nos pareceres do supervisor e no desempenho demonstrado pelo estagiário nas supervisões efetuadas;
- visitar o local de estágio, objetivando não somente as avaliações, mas também a integração das propostas do curso e da Univates com o campo de estágio, bem como dos próprios supervisores envolvidos nesse processo;
- registrar participação em reuniões e visitas ao campo de estágio;
- avaliar o local de estágio considerando os requisitos estabelecidos pelo NDE do curso, para a manutenção das atividades no campo de estágio;
- participar das reuniões, sempre que solicitado.
 
Da supervisão local
A supervisão local dos estágios curriculares será exercida por um profissional de ensino superior designado para tal, devidamente qualificado e vinculado à organização concedente de estágio, salvo as especificidades dos locais. São atribuições do supervisor local:
- informar sobre o número de vagas existentes e os requisitos exigidos pelo local;
- realizar o processo seletivo dos candidatos, quando necessário;
- apresentar um plano das atividades a serem realizadas pelo estagiário;
- orientar e acompanhar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio, tendo em vista as competências e habilidades pertinentes à atuação do profissional;
- oferecer espaços de aprendizagem e formação teórica, como seminários, possibilitando ao estagiário a reflexão sobre a sua prática;
- auxiliar o estagiário no engajamento com a equipe local, estimulando as trocas e a construção de novas propostas de trabalho;
- realizar supervisão sistemática;
- registrar frequência nos encontros de supervisão local com o estagiário e, quando necessário, comunicar ao coordenador de estágios as combinações efetuadas;
- assinar as fichas de controle de frequência e relatórios do estagiário;
- preencher documento de avaliação do desempenho do estagiário;
- compartilhar com o supervisor acadêmico o desempenho do estagiário;
- participar de reuniões, quando necessário.
 
Do estagiário
O estágio deve ser realizado em local devidamente autorizado pela coordenação de estágio por estagiário regularmente matriculado nas disciplinas de estágios supervisionados e que cumpriu os pré-requisitos exigidos. São atribuições do estagiário:
- entregar à coordenação de estágio Carta de Aceite do profissional do local concedente de estágio, quando necessário, e o Termo de Convênio e de Compromisso de Estágio Obrigatório;
- elaborar o Plano de Estágio e submetê-lo à aprovação do professor orientador;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para cada um dos estágios supervisionados com frequência de 100% (cem por cento), conforme regulamentação interna da Univates. O cronograma, horário e atividades serão realizados de acordo com orientação do coordenador de estágios, professor orientador e supervisor local;
- ser assíduo e pontual no local de estágio e nos encontros com os supervisores, inclusive na entrega dos trabalhos escritos;
- apresentar sugestões ou solicitações que venham a contribuir para o melhor desenvolvimento das atividades de estágio;
- portar-se de acordo com o código de ética profissional, dentro ou fora dos locais de estágio, em toda e qualquer situação, principalmente em relação ao sigilo profissional;
- zelar pela imagem da profissão, da instituição que representa (Univates) e da instituição em que está realizando o estágio;
- não usar ou estar sob efeito de substâncias químicas ilícitas, bem como fumo e álcool, durante os estágios;
- não veicular imagens e/ou vídeos sem prévia autorização por escrito do local de estágio e das pessoas envolvidas;
- manter o sigilo sobre as informações obtidas em prontuários ou qualquer informação que identifique os usuários ou locais de estágio;
- respeitar e cumprir normas e regras do local de estágio;
- respeitar as normas referentes à apresentação pessoal, inclusive em relação ao uso de uniforme, quando solicitado;
- apresentar informações sobre o estágio quando solicitado pelo professor orientador e entregar os relatórios nas datas determinadas.
A falta de cumprimento dos requisitos poderá inviabilizar o aproveitamento da carga horária.
 
Critérios de avaliação do estágio supervisionado
O processo de avaliação dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado inclui a avaliação formativa, cognitiva e procedimental. Elas serão realizadas sistematicamente, a partir de diferentes instrumentos, como: relatório, artigo, paper, diário de campo, entre outros, realizados pelos professores orientadores e supervisores de estágios.
A avaliação dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado é vista como um processo formativo, caracterizada pela aprendizagem no desenvolvimento e cumprimento dos procedimentos e ações. Visa a diagnosticar, acompanhar e proceder intervenções necessárias, em acordo com as circunstâncias, para orientar as práticas realizadas. Permite ainda demonstrar os resultados de aprendizagem alcançados pelos estagiários. Para tanto, pode ser feito o uso dos seguintes instrumentos e critérios de avaliação:
(a) Domínio Atitudinal - envolve assiduidade, entendida como a presença em todas as atividades; pontualidade no cumprimento dos horários previstos; postura profissional, avaliada a partir da relação de respeito, cordialidade e comunicação adequada com pacientes, pessoal técnico-administrativo dos serviços, colegas e supervisores; vestimenta adequada seguindo as orientações dos supervisores de estágio no ambiente da Clínica-Escola, no hospital e demais serviços de saúde; interesse demonstrado nas atividades realizadas, entendido como a problematização das ações realizadas, estimulando o perfil crítico- reflexivo do estagiário do curso de Fisioterapia;
(b) Domínio cognitivo - abrange a demonstração de domínio do conhecimento semiológico evolutivo das patologias, habilidade de comunicação de acordo com o público-alvo, conhecimento teórico das técnicas aplicadas à prática, domínio e independência na avaliação do paciente, domínio e independência na seleção da conduta terapêutica, estímulo à autonomia do paciente no processo de reabilitação, participação em seminários, debates e estudos de casos;
(c) Domínio procedimental - compreende a seleção e o emprego adequado de métodos e técnicas de avaliação e tratamento, diversificação na aplicação dos recursos terapêuticos, demonstração de destreza, estímulo à independência do paciente e à construção do plano terapêutico estabelecido em conjunto entre estagiário e paciente, habilidade prática, organização e zelo pelo material de trabalho.
Os supervisores locais e professores orientadores emitirão parecer descritivo do desempenho do estagiário, conforme critérios definidos no projeto pedagógico. O resultado final de cada estágio é expresso em uma nota final atribuída pelos supervisores de estágio. Esse grau final embasa-se nos critérios de desempenho supracitados, somado ao resultado do desempenho do estagiário em avaliações teóricas. Em cada um dos componentes curriculares de estágio, o supervisor responsável deve realizar dois pareceres descritivos formais do desempenho do educando, devendo, nessa ocasião, formalizar para o acadêmico os aspectos positivos que vêm demonstrando, bem como os aspectos a melhorar.
O grau final resulta das avaliações realizadas pela orientação acadêmica e supervisão local e dos trabalhos escritos apresentados. É considerado aprovado o estudante que obtiver média final compatível com o proposto no Regimento Geral da Univates. Os instrumentos de avaliação são produzidos pela coordenação de estágios e aprovados pelo Conselho de Curso. Importante ressaltar que os relatórios produzidos pelos estudantes geram insumos para a atualização das práticas de estágios.

Estágio Não Obrigatório

O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de setembro de 2008; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96; e nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do Estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado", tendo como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos acadêmicos que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório integra o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, bacharelado, sendo uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Fisioterapia, bacharelado, o estágio não curricular obrigatório pode ser aproveitado como uma atividade complementar, conforme previsto no regulamento das Atividades Complementares do PPC.
 
Dos objetivos Gerais
Oportunizar ao estagiário ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
 
Específicos
Possibilitar ao acadêmico matriculado e que frequenta o curso de Fisioterapia da Univates:
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que irá atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional;
- promover a efetivação do conhecimento teórico adquirido;
- conhecer o ambiente de trabalho;
- promover contato com as diversas áreas de atuação do fisioterapeuta;
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do acadêmico.
 
Das exigências e critérios de execução das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
- o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de graduação da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
- obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
- as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
- a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
- o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
- o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
- se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias, sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
- a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no Termo de Compromisso firmado com a IES;
- as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
- cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
- segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e critérios específicos
Estão aptos a realizar os estágios não obrigatórios os acadêmicos que atenderem ao previsto no item anterior "das exigências gerais" e que concluíram, com aprovação, todos os componentes curriculares do 1º (primeiro) ao 8º (oitavo) semestre, inclusive, e estiverem cursando os componentes curriculares correspondentes ao 9º (nono) semestre do curso de Fisioterapia, ou posterior.
Para realização de estágio em setores administrativos, monitorias ou laboratórios de ensino da Univates, o estagiário deve estar regularmente matriculado e frequentando os componentes curriculares do curso, independente do semestre. Nesse caso, cabe ao professor supervisor avaliar se as atividades desenvolvidas pelo estagiário são compatíveis com o seu histórico escolar.
O estagiário somente pode assumir atividades com pacientes quando houver um profissional fisioterapeuta, devidamente registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito5), presente na organização concedente de estágio.
A relação supervisor (preceptor) de estágio e número de estagiários deve ser no máximo de um supervisor para três estagiários.
 
Das áreas/atividades de atuação
O estágio curricular não obrigatório do curso de Fisioterapia envolve atividades relacionadas às áreas da prática fisioterapêutica de maneira específica, bem como à saúde de forma mais abrangente. Elas são desenvolvidas em instituições como clínicas, clubes, instituições asilares, postos de saúde, centros multidisciplinares e instituições de ensino, dentre outros.
O estágio curricular não obrigatório deve constituir-se numa oportunidade para os estudantes do curso de Fisioterapia atuarem na área dos conhecimentos fisioterapêuticos como colaboradores no desenvolvimento de atividades voltadas à promoção da saúde, prevenção, manutenção e reabilitação da integridade físico-funcional da população e de outras ações relacionadas com aspectos institucionais mais amplos, que permitam o conhecimento da realidade da profissão, aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
 
Das atribuições
Do supervisor de estágio não obrigatório
O professor supervisor do estágio curricular não obrigatório é o coordenador de curso ou um professor indicado por ele, ao qual cabe acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na organização concedente de estágio.
Para as atividades realizadas nos espaços de ensino da Univates, o estágio não obrigatório deve ser registrado no setor em que a atividade será desenvolvida. 
 
Do supervisor da unidade concedente de estágio curricular não obrigatório
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários, indicado pela empresa contratante, responsável pelo acompanhamento do acadêmico estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior no curso de Fisioterapia e situação profissional devidamente regularizada no Crefito5.
Cabe também ao supervisor indicado pela organização concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho dele.
 
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
- indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates;
- elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
- responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
- ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
- portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de Curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estagiários matriculados nos cursos de graduação da Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório do curso de Fisioterapia e na Resolução 051-2*/Consun/Univates, de 31 de agosto de 2020.
As partes concedentes e os agentes de integração devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório do curso de Fisioterapia e as normas e orientações da Univates que tratam do assunto.

Atividades Complementares

Na Univates, as atividades complementares seguem a Resolução 054/Consun/Univates, de 05/07/2022, e são validadas conforme o que estabelece o Projeto Pedagógico deste curso. De modo geral, constituem componentes curriculares enriquecedores, tendo como propósito a valorização da articulação entre teoria e prática e a interação do estudante com a realidade social, econômica e cultural.


As atividades complementares a serem desenvolvidas e validadas pelo curso poderão ocorrer nos âmbitos da extensão, do ensino, da pesquisa e das atividades profissionais. O quadro a seguir, utilizado como padrão para os cursos de graduação, apresenta o tipo de atividade, as exigências e a carga horária considerada para cada uma das atividades a serem validadas.


Quadro 1 - Atividades complementares

Padrão para os cursos de graduação (no mínimo 10 atividades)
Tipo de Atividade Exigência(s) Carga horária possível de validação
1 - Atuação em trabalhos sociais ou voluntários

- Realização em entidade pública, Organização Não-Governamental ou instituição privada de fins não lucrativos;

- Se externo à Univates, atestado de participação emitido pela instituição promotora da atividade em documento oficial com identificação e assinatura do representante legal, com período de realização e carga horária;

- Se realizado na Univates, providenciar antes do início das atividades o Termo de Adesão de Serviço Voluntário no setor responsável.

Carga horária total da atividade
2 - Participação em atividades de extensão como ouvinte ou ministrante Comprovação.
3 - Atuação em trabalhos do processo eleitoral
4 - Monitoria de ensino Deve ter sido realizada na Univates.
5 - Intercâmbio interinstitucional de estudos Deve ter sido realizado em instituição de Ensino Superior conveniada com a Univates e estar de acordo com as normas institucionais, com aprovação em no mínimo um componente curricular. Carga horária total (conta 10 (dez) atividades)
6 - Participação em Programa Institucional de Iniciação à Docência - Pibid e Residência Pedagógica - RP Comprovação. Carga horária total (conta até 10 (dez) atividades)
7 - Disciplina oferecida por outros cursos de graduação ou pós-graduação

- Se cursada na Univates, solicitar o aproveitamento por protocolo;

- Se cursada em outra Instituição, anexar no protocolo atestado de conclusão com aprovação.

Até 2 (dois) componentes curriculares, ou até 160 (cento e sessenta) horas
8 - Viagens de estudo Organizada pela Univates ou Diretório Acadêmico do curso. Pontuação de até 8 (oito) horas por dia útil da viagem de estudos.
9 - Representação estudantil em cargos eletivos do Diretório Acadêmico do curso ou Diretório Central de Estudantes Somente será validada representação na Univates, devendo ser anexado ao protocolo atestado de participação. Pontuação de até 20 (vinte) horas
10 - Representação estudantil em reuniões do conselho do curso Pontuação de 1 (uma) hora por reunião
11 - Prêmios na área do curso Local/regional

Finalista: 10 (dez) horas

Vencedor: 25 (vinte e cinco) horas

Nacional

Finalista: 15 (quinze) horas

Vencedor: 70 (setenta) horas

Internacional

Finalista: 20 (vinte) horas

Vencedor: 100 (cem) horas

12 - Participação como bolsista em projetos de iniciação científica ou projeto de extensão Apresentar atestado de participação com período de atuação e carga horária. Pontuação de até 10 (dez) horas por mês
13 - Apresentação de trabalhos em eventos Apresentar atestado de apresentação. 10 (dez) horas por trabalho apresentado
14 - Publicação de resumos em anais Comprovação da publicação ou aceite. 15 (quinze) horas por publicação
15 - Publicação de artigos

- Anais de eventos regionais

- Revista (B5 ou C)

25 (vinte e cinco) horas

- Anais de eventos nacionais

- Revista (B2, B3 ou B4)

70 (setenta) horas

- Anais de eventos internacionais

- Revista (A1, A2 ou B1)

100 (cem) horas
16 - Autor ou coautor de capítulo de livro Comprovação com data de publicação. 20 (vinte) horas por capítulo
17 - Mérito em trabalho acadêmico 10 (dez) horas por mérito
18 - Realização de atividades profissionais, estágio não obrigatório ou estágio observacional

- Apresentar carteira de trabalho ou contrato de estágio que comprove o vínculo empregatício;

- Apresentar declaração das atividades realizadas, emitido pelo concedente.

10 (dez) horas por mês trabalhado
19 - Outros Comprovação. De acordo com a aprovação da coordenação de curso

Para a integralização das atividades complementares, deverá ser observada a carga horária mínima estipulada na matriz curricular do curso, devendo contemplar pelo menos 10 (dez) atividades constantes no quadro. Além disso, o estudante deverá integralizar 100% (cem por cento) do total da carga horária das atividades complementares exigidas pelo curso antes de efetuar a última matrícula.


Para aproveitamento de atividades referentes à mobilidade acadêmica, elas poderão ser validadas de maneira integral, desde que a mobilidade tenha sido realizada em instituição de Ensino Superior conveniada com a Univates, tendo durado, no mínimo, um semestre letivo, devendo o estudante ter sido aprovado em todos os componentes curriculares cursados na mobilidade e apresentado os documentos comprobatórios, de acordo com as exigências legais e as da Univates. Quando do aproveitamento parcial, será considerada a carga horária dos componentes curriculares cursados na mobilidade em que houve aprovação. O aproveitamento do intercâmbio como atividade complementar não impede o aproveitamento acadêmico dos componentes curriculares, observada a normatização específica.

Trabalho de Conclusão de Curso

Introdução
É requisito para colação de grau como Bacharel em Fisioterapia a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação dos conteúdos do curso, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema de interesse do estudante.

Mais informações
No curso de Fisioterapia, o componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) é orientado por um professor orientador, indicado pelo coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e aprovado pelo NDE. O estudante deve elaborar o projeto de pesquisa e qualificá-lo ao final do semestre, conforme cronograma estipulado. Já o componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) refere-se à aplicação do estudo proposto no TCC I e apresentação conforme cronograma estabelecido.
Cabe ao coordenador do TCC, em conjunto com a Secretaria de Apoio Acadêmico, a viabilização da apresentação dos trabalhos, em termos de local, data e horário, conforme período previamente indicado pela Secretaria de Apoio Acadêmico (SAA). Reitera-se o compromisso institucional de primar pela observância dos direitos autorais. A Instituição e o curso repudiam todas as formas e tipos de plágio acadêmico. Em qualquer momento do processo de elaboração, apresentação e, inclusive, após a obtenção de seu diploma, confirmada a existência de plágio, fraude ou comercialização do TCC, ao estagiário podem ser empregadas as normas do regime disciplinar da Univates, sem prejuízo da responsabilização civil e penal.
 
Das atribuições do coordenador do TCC:
A coordenação do TCC é realizada pelo professor que coordena os estágios. São atribuições do coordenador em relação ao TCC:
- o planejamento das atividades;
- definição dos orientadores de TCC;
- acompanhamento das orientações, garantindo que todos os estudantes recebam orientação para elaboração do trabalho;
- organização das bancas, em relação ao convite aos professores avaliadores, solicitação de documentos pertinentes para a banca e publicidade do evento;
- organização das atividades inerentes ao TCC, a saber: Agenda de apresentações dos TCC I e II;
- convocação de reuniões com os orientadores de TCC para avaliação do andamento dos trabalhos.
 
Das atribuições do professor orientador
Compete ao orientador:
- sugerir, propor, orientar e avaliar o trabalho para que atenda aos critérios da pesquisa científica e zele pela correção da língua portuguesa, desde a elaboração do projeto até a apresentação do TCC;
- acompanhar a elaboração da proposta do projeto, acompanhar a escrita dos trabalhos realizados pelos orientandos, bem como as etapas de seu desenvolvimento;
- orientar o estudante, quando necessário, na reelaboração de projeto de pesquisa e sugerir, se for o caso, indicações bibliográficas e fontes de dados disponíveis em instituições públicas ou particulares ou a produção de dados oriundos de trabalho de campo;
- atender, individualmente, cada aluno para orientação e avaliação do trabalho com a finalidade de preservar a articulação teórico-prática para a produção de novo conhecimento;
- realizar orientações sistemáticas de pelo menos 30 (trinta) minutos a seus alunos orientandos, em horário previamente fixado;
- organizar calendário de orientações e entregá-lo ao orientando;
- registrar, com seus alunos, a planilha de frequência no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), bem como o preenchimento das atividades desenvolvidas durante a orientação;
- registrar, com seus alunos, a avaliação de desempenho do orientador;
- comunicar ao coordenador de estágios/TCC sobre o andamento da elaboração do trabalho;
- instruir previamente o estudante para a sua apresentação oral;
- participar das defesas de seus orientandos, cujas bancas presidirá;
- assinar, com os demais membros das bancas examinadoras, fichas de avaliação de TCC e as atas finais das sessões de defesa;
- ser responsável pela adequação às normas do Comitê de Ética e Pesquisa (Coep) em seres humanos, quando o tipo de pesquisa assim o fizer necessário.
 
Das atribuições do orientando: o estudante
- procurar o professor orientador para discutir seu projeto (TCC I) ou Trabalho de conclusão (TCC II);
- comparecer às orientações, conforme calendário estipulado com o orientador;
- cumprir os prazos estabelecidos pela Coordenação de TCC;
- entregar, nos prazos combinados com o orientador, as escritas solicitadas;
- cumprir com as questões éticas de pesquisa com seres humanos;
- apresentar ao professor orientador o projeto ou artigo de TCC, de acordo com as normas e prazos previamente estabelecidos;
- ter obtido aprovação nos componentes curriculares que constituem pré-requisito ao TCC, de acordo com o currículo do curso;
- enviar o projeto (TCC I) para os membros da banca nas normas científicas reconhecidas institucionalmente e o Termo de Autorização para Submissão do TCC à Banca;
- enviar o artigo (TCC II) para os membros da banca nas normas científicas da revista escolhida e o Termo de Autorização para Submissão do TCC à Banca aos professores que compõem a banca examinadora;
- comparecer no dia, hora e local agendados pelo NDE para apresentação oral do trabalho;
- realizar, conforme prazo estabelecido, as correções sugeridas pela comissão avaliadora para apreciação do orientador;
- após a realização das correções, postar, no ambiente virtual do componente curricular de TCC, o projeto ou o artigo alterado conforme as sugestões da banca, em arquivo PDF, devidamente identificado;
- preencher o formulário "Termo de Licença da Biblioteca Digital da Univates" digital, de acordo com sua disposição, para autorizar a publicação do seu TCC e encaminhar à SAA da Instituição.
 
Banca de avaliação do TCC e critérios de avaliação
A banca de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) irá avaliar o trabalho do estudante mediante critérios estabelecidos em formulário entregue no dia da banca, conforme especificações padronizadas nos processos referentes às apresentações do projeto (TCC I) e de apresentação do trabalho (TCC II), descritas na Resolução 055/Reitoria/Univates, de 05 de agosto de 2015.
Para a elaboração do Projeto de TCC deve ser utilizado o Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos. No TCC II deverão ser consideradas as normas da revista para a qual o artigo será submetido. A versão final do TCC deve ser postada no Ambiente Virtual, em formato PDF, não sendo necessária sua impressão.
Seguem as indicações para elaboração e avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Ciências da Vida:
Trabalho de Conclusão de Curso I:
No componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso I, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e por um professor avaliador que integra o corpo docente do curso de Fisioterapia. A avaliação é realizada por meio de formulário específico com os critérios de avaliação estabelecidos, em que a apresentação oral e a escrita do trabalho são avaliados. Cabe ao orientador 80% (oitenta por cento) da nota e ao professor convidado para a banca 20% (vinte por cento). A nota é a média aritmética da banca constituída, da qual participam dois professores, sendo ambos integrantes do corpo docente do curso de Fisioterapia. Nesse componente curricular a carga horária é de 40 (quarenta) horas, sendo estas executadas ao longo do semestre, pelo professor orientador com o estudante, de forma individual e devidamente registrada no AVA.
Banca: será composta por um professor convidado pelo orientador, com aval do Conselho do Curso;
Composição da nota: a nota do orientador terá peso sete e a nota do avaliador terá peso três;
Os alunos devem coletar a assinatura do seu respectivo orientador e, na sequência, digitalizar e postar o referido documento no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) junto com o projeto que será encaminhado à banca. Quando o estudante for encaminhar o material à banca (por e-mail), deverá enviar juntamente a carta, para que fiquem determinados o horário, o local e a data da apresentação.
 
Trabalho de Conclusão de Curso II:
No componente curricular referente ao Trabalho de Conclusão de Curso II, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e dois professores convidados, sendo um deles, preferencialmente, aquele que participou da banca do projeto. A nota final do trabalho é a média aritmética da banca avaliadora, valendo 80% (oitenta por cento), acrescida da nota do orientador, com peso de 20% (vinte por cento). As três notas da banca e os critérios de avaliação estão estabelecidos em formulário específico, que é entregue no dia da banca, e consideram critérios da apresentação oral e escrita. Neste componente curricular a carga horária é de 80 (oitenta) horas. As orientações ocorrem ao longo do semestre, de forma individual e devidamente registradas no AVA.
Banca: a banca é composta, preferencialmente, pelo avaliador do projeto e por um convidado (professor com conhecimento no assunto ou no tema do trabalho), com aval do Conselho do Curso e do orientador do trabalho. Total de membros da banca: três pessoas (o avaliador do projeto, um convidado e o orientador);
Composição da nota: a nota do orientador terá peso dois e as notas da banca terão peso oito;
Os alunos devem coletar a assinatura do seu respectivo orientador e, na sequência, digitalizar e postar o referido documento no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) junto com o projeto que será encaminhado à banca. Quando o estudante for encaminhar o material à banca, por e-mail, deverá enviar juntamente a carta, para que fiquem determinados o horário, o local e a data da apresentação.
Informações pertinentes às entregas e apresentações de TCC I e TCC II:
- para a entrega dos TCC I e II, o estudante deverá seguir os seguintes trâmites:
- os dados deverão ser preenchidos pelo estudante;
- os estudantes devem coletar a assinatura do seu respectivo orientador e, na sequência, digitalizar e postar o referido documento no AVA junto com o projeto que será encaminhado à banca. Quando o estudante for encaminhar o material à banca (por e-mail), deverá enviar juntamente a carta, para que fiquem determinados o horário, o local e a data da apresentação;
- para aprovação, tanto no TCC I quanto no TCC II, o estagiário deve alcançar a nota mínima 6,0 (seis), seguindo o regulamento da Univates para o TCC. As indicações de banca deverão ser aprovadas pelo Conselho do referido curso. Em relação à análise e avaliação do artigo, no que tange às adequações às normas da revista escolhida para a publicação, ficarão a cargo de cada orientador de TCC. Os trabalhos deverão ser postados no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do curso de Fisioterapia.
O período de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso I e II é definido pela coordenação de estágios e TCC e informada em reunião de Colegiado no início do semestre. Os professores orientadores responsabilizam-se por constituir as bancas, tanto do TCC I quanto do TCC II, e informam à coordenação de estágios e TCC com um mês de antecedência, para que possa ser preenchido o Formulário de Extensão. Os estudantes devem postar o trabalho no Ambiente Virtual do Trabalho de Conclusão de Curso com 14 (catorze) dias de antecedência da banca.
No dia da apresentação, o estudante terá de 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho. A banca terá de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos para questionar o trabalho e, após a arguição, o orientador fará as considerações finais. Os formulários para a avaliação serão entregues no dia da banca diretamente para os avaliadores. Entende-se por formulários de bancas de qualificação a Ficha de Avaliação do Orientador, a Ficha de Avaliação do Examinador e a Ata de Registro da Avaliação.
A versão final do TCC, após a banca, também deve ser postada no Ambiente Virtual da Univates, em formato PDF, não sendo necessária sua impressão, conforme calendário estipulado pela Coordenação de Estágios e TCC. Além disso, a versão em PDF estará disponível no repositório digital da Univates - Banco de Dados Universitários (BDU) da Univates, conforme autorização do estudante e orientador para visualização pública ou não.
Caso o orientador suspeite ou identifique cópia literal sem identificação do uso da fonte ou plágio, este deve encaminhar o trabalho à Coordenação de Estágios e TCC, que solicita a convocação de reunião extraordinária do Núcleo Docente Estruturante (NDE), que avalia o trabalho. Caso confirmada a situação, o estudante será reprovado no componente curricular, sem chances de refazer o trabalho.
As indicações de banca deverão passar pelo Conselho do referido curso.
A análise e a avaliação do artigo referentes às adequações às normas da revista escolhida para publicação ficarão a cargo do orientador do trabalho.
Todos os trabalhos deverão ser postados nos Ambientes Virtuais (AVA) de seus respectivos cursos, os quais já foram devidamente criados.
Todas as alterações no AVA devem ser solicitadas à SAA:
Da avaliação do TCC I: recomendações da SAA: 
- no dia da apresentação o estudante terá de 10 (dez) a 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho. Além disso, a banca terá de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos para questionamentos e, após a arguição, o orientador fará as considerações finais. Para aprovação, o estudante deve atingir nota final igual ou superior a 6,0 (seis). Os formulários para a avaliação serão entregues no dia da banca diretamente para os avaliadores. Entende-se por formulários de bancas de qualificação a Ficha de Avaliação do Orientador, a Ficha de Avaliação do Examinador e a Ata de Registro da Avaliação.
Da avaliação do TCC II: recomendações da SAA: 
- no dia da apresentação, o estudante terá de 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho. A banca terá de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos para questionar o trabalho e, após a arguição, o orientador fará as considerações finais. Para aprovação, o estudante deve atingir nota final igual ou superior a 6,0 (seis). Os formulários para a avaliação serão entregues no dia da banca diretamente para os avaliadores. Entende-se por formulários de bancas de qualificação a Ficha de Avaliação do Orientador, a Ficha de Avaliação do Examinador e a Ata de Registro da Avaliação.
 
Avaliação do TCC e respectivos critérios
No componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso I, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e por um professor avaliador que integra o corpo docente do curso de Fisioterapia. A avaliação é realizada por meio de formulário específico com os critérios de avaliação estabelecidos, em que a apresentação oral e a escrita do trabalho são avaliados. Cabe ao orientador 80% (oitenta por cento) da nota e ao professor convidado para a banca 20% (vinte por cento). A nota é a média aritmética da banca constituída, da qual participam dois professores, sendo ambos integrantes do corpo docente do curso de Fisioterapia.
Para o Trabalho de Conclusão de Curso II, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e mais dois professores convidados, sendo um deles, preferencialmente, aquele que participou da banca do projeto. A nota final do trabalho é a média aritmética da banca avaliadora, valendo 80% (oitenta por cento), acrescida da nota do orientador, com peso de 20% (vinte por cento). Os critérios de avaliação estão estabelecidos em formulário específico, considerando aspectos relacionados à apresentação oral realizada pelo estudante e a avaliação do trabalho escrito. O documento é entregue à banca examinadora no dia da banca. 
Para aprovação, tanto no TCC I quanto no TCC II, o acadêmico deve alcançar a nota mínima 6,0 (seis) e como grau máximo 10,0 (dez), seguindo o regulamento da Instituição para os Trabalhos de Conclusão de Curso.
O período de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso I e II é definido pela coordenação de estágios e TCC e informada em reunião de Colegiado no início do semestre. Os professores orientadores responsabilizam-se em constituir as bancas, tanto do TCC I quanto do TCC II, e as informam à coordenação de estágios e TCC com um mês de antecedência, para que possa ser preenchido o Formulário de Extensão. Os  estudantes devem postar o trabalho no Ambiente Virtual do Trabalho de Conclusão de Curso com 14 (catorze) dias de antecedência da banca. A versão final, após a banca, também deve ser postada no Ambiente Virtual da Univates, em formato PDF, não sendo necessária sua impressão, conforme calendário estipulado pela coordenação de estágios e TCC. Além disso, a versão em PDF estará disponível no repositório digital da Univates - Banco de Dados Universitários (BDU) da Univates, conforme autorização do estudante e orientador para visualização pública ou não.
Caso o  orientador suspeite ou identifique cópia literal sem identificação do uso da fonte ou plágio, ele deve o trabalho à coordenação de estágios e TCC, que solicita a convocação de reunião extraordinária do NDE, que avalia o trabalho. Caso confirmada a situação, o estudante será reprovado no componente curricular, sem chances de refazer o trabalho.

Serviço de Apoio à Aprendizagem

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

Coordenação do curso

Contato

Lydia Koetz Jaeger
fisioterapia@univates.br
(51) 3714-7000 - Ramal 5868

Localização

Sala 202 - Prédio 2

Atendimento

Para atendimento, agende seu horário previamente.

Agende seu horário previamente. Caso você não consiga contato com a coordenação de curso, contate a Secretaria de Apoio Acadêmico, pelo e-mail: sec.academico@univates.br ou telefone: (51) 3714-7000 ramal: 5608