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Acesso Aberto
A FILOSOFIA DA PRÁXIS COMO PROPOSTA NO ENSINO NÃO FORMAL PARA EMERSÃO DO INTELECTUAL ORGÂNICO
(2024) Gomes, Vilisa Rudenco; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072; Guareschi , Pedrinho; Pase, Hermerson Luiz; Hattge , Morgana Domênica; Machado, Neli Teresinha Galarce
Este trabalho dedica-se a realizar uma proposta de Ensino Não Formal para emersão do intelectual orgânico, partindo da premissa gramsciana de que todos os homens são intelectuais, ainda que não exerçam esse papel na sociedade. A pesquisa foi realizada no Sindicato da Prefeitura Municipal de Navegantes/SC, e contou com nove trabalhadores da Secretaria de Obras, sob a suplência dos escritos de Guareschi e Gramsci, sobretudo da filosofia da práxis. A pesquisa é classificada como participante e utilizou a dialética como método de análise. Percebeu-se alargamento intelectual do grupo, comparando suas teses às suas sínteses após terem passado pela antítese. A pesquisa chegou aos seguintes resultados: os sujeitos pertencentes à mesma categoria diferiam-se em relação ao seu tempo de produção de síntese; dentre os participantes, foi identificado um intelectual orgânico, constituído a partir de seu processo histórico de lutas e militâncias; nem todos os participantes efetivaram o processo de emersão intelectual, seja por deficiências cognitivas, seja por problemas de desmotivação, conformismo e cansaço. Apenas três participantes realizaram o processo de emersão intelectual, verificado a partir de modificações de posturas, as quais envolvem: o abandono do senso comum, a proposição de reuniões com a categoria, a vontade declarada de busca de um vereador ou um partido, um condottiero para abrigar as demandas da categoria, o reconhecimento de que os Sindicatos são a maior forma de organização e expressão de luta da classe trabalhadora. A partir dos dados obtidos, concluiu-se que é possível a realização da emersão do intelectual orgânico no Ensino Não Formal.
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Acesso Aberto
Ácaros em pomares de macieiras (Malus domestica: Rosaceae) no sul do Brasil: ocorrência, caracterização de danos e efeito do manejo.
(2024-03) Rode, Priscila de Andrade; Ferla, Noeli Juarez; http://lattes.cnpq.br/6071378790176893; Hoehne, Lucélia; Corrêa, Luiz Liberato Costa; Toldi, Maicon
O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de maçã (Malus domestica Bork: Rosaceae), com a produção concentrada principalmente na região Sul do país. Devido a alterações nos agroecossistemas, ácaros fitófagos estão atingindo o nível de dano econômico na cultura. Este estudo objetivou avaliar a acarofauna e sua dinâmica em pomares de macieiras da região Sul do Brasil, caracterizando injúrias, comportamento e manejo de ácaros em plantas de macieira. Coletas mensais no período de um ano foram realizadas em pomar convencional (Fuji e Gala) nos municípios de Muitos Capões (RS), São Joaquim (SC) e orgânicos (Gala, Fuji e Eva) no município de Antônio Prado (RS). Foram amostradas 40 macieiras por pomar, de onde eram retiradas três folhas (estratos apical, mediano e basal) e cinco amostras de vegetação espontânea /mês. O material foi triado e identificado no Laboratório de Acarologia da Univates. Testes de comportamento de espécies acarinas e avaliações de injúrias de ácaros fitófagos em macieiras foram realizados. Com os resultados obtidos foi confeccionado um manual técnico e uma chave dicotômica foi apresentada, contemplando as espécies acarinas que até o momento foram reportadas em macieiras no Brasil. Nas avaliações foram encontrados 7.193 ácaros nas macieiras e 540 na vegetação espontânea. Além disso, foram encontrados 692 ácaros da subordem Oribatida. Plantago australis Lam. (Plantaginaceae) e Vernonanthura tweediana (Baker) H. Rob. (Asteraceae) foram as espécies de vegetação espontânea com maior importância nas avaliações. Tanto em macieiras quanto em vegetação espontânea, os pomares orgânicos foram os mais diversos e os predadores mais importantes foram os Phytoseiidae. Nas macieiras, Neoseiulus californicus (McGregor) (Phytoseiidae) foi o principal predador em áreas de cultivo convencional, e teve baixa ocorrência em áreas orgânicas. Nos pomares orgânicos, espécies de Euseius foram mais abundantes. Em avaliações de laboratório foi relatado a presença de injúrias causadas por Tetranychus ludeni Zacher (Tetranychidae) em mudas de macieira. Também foi apresentado Phytoseiulus macropilis (Banks) (Phytoseiidae) como possível controlador deste fitófago. Nas avaliações de comportamento dos ácaros fitófagos, a presença de teias e pistas de coespecífico aumentou a oviposição de Panonychus ulmi (Koch) (Tetranychidae), enquanto a presença de teia e ovo de Aculus schlechtendali (Nalepa) (Eriophyidae) e Tetranychus urticae Koch (Tetranychidae) e pistas de A. schlechtendali diminuíram sua oviposição. Na avaliação de clorofila, folhas de macieira infestadas com T. urticae apresentaram maior perda de clorofila e folhas infestadas por P. ulmi e T. ludeni tiveram as médias de clorofila diminuídas nos tratamentos a partir de 25 ácaros/folha. A avaliação da perda da estabilidade de membrana elencou T. ludeni como potencial causador de injúrias em macieiras. Além disso, foi demonstrado que quanto maior o número de ácaros na superfície foliar, maior é a área danificada. Este trabalho serve de alerta à cadeia produtiva de maçãs para monitoramento das infestações e prevenção de possíveis ameaças à cultura da macieira. Estes resultados são promissores, pois embasam pesquisas sobre o potencial dos ácaros fitófagos da macieira, e à interação entre esses herbívoros, e deles com os predadores.
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Acesso Aberto
DIETA FRUGÍVORA E INFLUÊNCIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DE Tapirus terrestris (LINNAEUS, 1758) NO SUCESSO GERMINATIVO DAS SEMENTES EM ÁREA DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NA TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA
(2024-04-12) Pinto , Lucinere Propodolski; Cademartori, Cristina Vargas; Périco , Eduardo; http://lattes.cnpq.br/4494244221645524; Bordignon, Sérgio Augusto de Loreto; Correa, Luiz Liberato Costa; Pires, Mateus Marques Pires
Em florestas tropicais, encontramos uma grande diversidade de espécies vegetais zoocóricas que dependem de relações específicas com os agentes dispersores, uma estratégia adaptativa que favorece a perpetuação e o sucesso reprodutivo dessas plantas. A dispersão zoocórica envolve a participação de mamíferos, sendo a anta, Tapirus terrestris, um importante representante desse grupo por se destacar na dispersão de sementes grandes a longas distâncias. No entanto, o padrão de frugivoria desta espécie pode variar entre diferentes áreas. Dessa forma, o objetivo geral desta tese foi verificar a composição da dieta frugívora da anta, a viabilidade e e o tempo de germinação das sementes que passam pelo seu trato digestório, em uma área em processo de restauração ecológica. As amostragens foram realizadas no território da Pequena Central Hidrelétrica Guarantã Energética S.A., localizada no município de Guarantã do Norte - MT - na área de transição Cerrado-Amazônia. Foram coletadas amostras fecais mensalmente, de janeiro de 2021 a dezembro de 2022, realizando-se a triagem do material biológico e extraindo-se as sementes, que foram identificadas e armazenadas em sacos plásticos. Realizamos experimentos para testar a porcentagem e o tempo de germinação das sementes, a partir de três tratametnos: A - sementes provenientes das fezes coletadas; B – sementes escarificadas, extraídas de frutos coletados na área de estudo; C - sementes intactas, provenientes de frutos coletados na área de estudo (grupo de controle). Nossos resultados indicam que a anta atua de forma positiva na restauração de áreas degradadas na transição entre o Cerrado e Amazônia, consumindo os frutos e dispersando as sementes de diversas espécies vegetais, contribuindo assim com a regeneração natural e a conservação do ambiente. Das 12 espécies vegetais identificadas como parte da dieta da anta, o consumo de Mirindiba-do-cerrado (Terminalia corrugata (Ducke) Gere & Boatwr., Combretaceae) e Angelim-favela (Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Fabaceae) foi superior às demais espécies, não sendo possível afirmar se houve preferência pelos frutos ou se o consumo se deu pela maior oferta. Os experimentos de germinação comprovaram que o sistema digestório da anta influenciou na quebra de dormência e germinação das sementes, atuando sobre a viabilidade e o tempo de germinação das sementes.
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OS IMPACTOS DA MINERAÇÃO DE PEQUENA ESCALA DA OPALA NO MUNICÍPIO DE PEDRO II – PI: ASPECTOS INIBIDORES DO DESENVOLVIMENTO LOCAL
(2024-03) Rodrigues, Rodrigo Amaral; Périco, Eduardo; http://lattes.cnpq.br/4494244221645524; Konrad, Odorico; Santos, Darlene Silva dos; Scacabarossi , Haroldo
A extração mineral é considerada uma atividade de base da economia de muitas nações, apresenta grande importância na geração de emprego e renda e relevante contribuição para o desenvolvimento das regiões mineradoras. Ao mesmo tempo em que ela impulsiona a economia local, por meio de investimentos em infraestrutura e criação de oportunidades para o fortalecimento das micro e pequenas empresas que atuam na região, também faz surgir novos e grandes impactos que envolvem questões sociais, econômicas e ambientais Nesse contexto, encontra-se inserida a extração de opala no município de Pedro II - PI, atividade econômica praticada tradicionalmente desde meados do século XX de maneira rudimentar por meio da pequena mineração. O objetivo deste estudo consiste em analisar os impactos econômicos e socioambientais causados pela atividade minerária da opala no município de Pedro II - PI, e sua contribuição para o desenvolvimento local. Esse estudo constituiu-se numa pesquisa de natureza qualitativa, de caráter exploratório descritivo que representou os procedimentos metodológicos utilizados para desenvolver a pesquisa e atender seus objetivos. Para tanto fez-se uso de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos da pesquisa que abrangeu os atores envolvidos na cadeia produtiva da opala, garimpeiros, lapidadores, comerciantes, gestores e moradores locais. Os resultados encontrados foram analisados a partir da combinação de métodos propostos para este estudo, que ao final permitiu a realização de inferências válidas sobre o objeto de estudo. A partir dos resultados obtidos é possível considerar que atividade minerária da opala representa uma alternativa e oportunidade de desenvolvimento local, para tanto se faz necessário estimular ações sinérgicas mais efetivas da mesma com a sustentabilidade e o fortalecimento das instituições governamentais de apoio e fiscalização por meio da integração e da participação social. Espera-se que esse estudo apresente novas descobertas capazes de traçar novos planos de ação para o desenvolvimento local em sintonia com a mineração.
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Área de Ensino em Arquivo: práticas de governo da CAPES - Brasil
(2024) Ribeiro, Inauã Weirich; Munhoz, Angélica Vier; http://lattes.cnpq.br/4928481211980742; Aquino, Julia Groppa; Costa, Cristiano Bedin da; Giongo, Ieda Maria; Olegário, Fabiane
Esta tese, que conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES), tomou a Área de Conhecimento em Ensino (ACE) da CAPES como objeto de investigação pelas rédeas da arqueogenealogia foucaultiana. A ACE é vinculada à Grande Área de Conhecimento Multidisciplinar, do Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, criada em 2011. A ACE diferencia-se organizacionalmente da Área de Conhecimento em Educação (ACEdu), vinculada à Grande Área de Conhecimento de Ciências Humanas, do Colégio de Humanidades. Essa diferenciação foi considerada um acontecimento singular no âmbito da formação de pessoal de nível superior, de modo que possibilitou pensar o seguinte problema de pesquisa: de que modo o ensino emerge enquanto prática, estratégia, tecnologia de governo, do Estado brasileiro, a ponto de ser criada uma área em Ensino desvinculada da área de Educação? O problema de investigação levou a problematizar como o ensino é usado para operar o governo dos pesquisadores e da pesquisa educacional no Brasil por meio da CAPES. Com a abordagem arqueogenealógica foucaultiana, os discursos em torno do ensino funcionam como uma zona de problematização, em que “ensino” foi pensado como uma verdade histórica que pode e deve ser investigada. Com os procedimentos de arquivamento, foi possível produzir um recorte arquivístico referente às práticas de governo da CAPES - Brasil, desde a década de 1950, através da série documental Relatórios de Atividades. Por outra via, a arquivização permitiu pensar condições de possibilidade para a emergência da ACE como área Multidisciplinar desvinculada da ACEdu. Os resultados alcançados com a pesquisa apontam que a divisão das áreas de Ensino e de Educação pode ser vista como um efeito das práticas de governo da pós-graduação operadas pela CAPES. Essas práticas se dispersam nos diversos programas e projetos que a CAPES desenvolveu desde seu início: distribuição de bolsas, intercâmbio de professores, formação de professores através do ensino a distância, eventos, publicações, criação de mestrados profissionais etc. A dispersão das práticas de ensino da CAPES evidenciou o seu caráter multidisciplinar, na medida em que a mesma atua em diversas áreas do conhecimento, por meio de uma série de programas e projetos desvinculados da área Educação. Assim, de um lado, tem-se uma área de Educação, com seus problemas próprios, e, de outro, a área de Ensino, voltada para dar conta da formação de professores de outras áreas do conhecimento. Por fim, é possível concluir que a retirada do “Ensino” da área de conhecimento em Educação é um efeito direto do modo como a CAPES vem governando a pós-graduação no Brasil desde seu período de Campanha (1951-1964). Desse modo é possível afirmar que a área de Ensino da CAPES - Brasil provém da área de Ensino de Ciências e Matemática e as condições de possibilidade para a sua emergência existiram na medida em que a CAPES, desde sua criação na década de 1950, desenvolveu práticas e projetos voltados para o ensino de diversas áreas de conhecimento dissociadas da área de Educação.