Quinzenalmente, são lançados, no Spotify e no YouTube, episódios do podcast Desenrola Aí, mais um canal criado pela Universidade do Vale do Taquari - Univates para informar as pessoas sobre os assuntos e acontecimentos da atualidade. Conduzido por Natália Richter e Pietra Darde, o programa recebe convidados de diversas áreas para conversas repletas de reflexões e insights.
Em um episódio que foi ao ar recentemente, o jornalista e professor da Univates Claudio Schubert e o estudante de Relações Internacionais Gabriel Sbaraini falaram sobre radicalismo e movimentos em massa. O fenômeno, cada vez mais comum na sociedade, desperta reflexões sobre dinâmicas de poder, liberdade de expressão, disseminação de desinformação e polarização extrema. No programa, os convidados explicaram a complexidade das mobilizações descoordenadas e também teceram considerações a respeito das forças que impulsionam e moldam o mundo contemporâneo. Confira o conteúdo abaixo.
Por que o radicalismo e os movimentos em massa são perigosos?
Divulgação/Pexels
Abordagens extremas podem gerar conflitos intermináveis e dificultar a construção de consensos para soluções duradouras.
Utilizar abordagens extremas e estimular a mobilização descoordenada de milhares de pessoas nem sempre é a melhor maneira de transformar positivamente a sociedade, já que esses métodos podem, ao contrário do que se espera, gerar conflitos intermináveis e dificultar a construção de consensos para soluções duradouras.
Além disso, essas abordagens extremas muitas vezes tendem a polarizar a sociedade, criando divisões profundas entre diferentes grupos e ampliando as diferenças ideológicas e culturais. Ao estabelecer uma atmosfera de agitação constante, o fenômeno do radicalismo também provoca o desgaste gradual das instituições democráticas e dos processos de tomada de decisão imparciais.
É importante lembrar que transformações positivas e duradouras são motivadas por diálogos construtivos e pela implementação de políticas baseadas em evidências. Embora a paixão pelo progresso deva existir, é crucial buscar as mudanças de modo ponderado e inclusivo, respeitando os direitos e as perspectivas de todos os membros da sociedade.
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