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Consulta Popular ocorre hoje e conta com urna de votação no Prédio 7

Por Tamara Bischoff

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Nesta quarta-feira, dia 4 de julho, a comunidade do Vale do Taquari pode eleger os projetos que receberão verba da Participação Popular e Cidadã – Orçamento Estadual 2013. Na Univates, haverá uma urna instalada no saguão do Prédio 7, das 9h às 21h. Para votar, é necessário apresentar Título Eleitoral ou a Carteira de Identidade.

São 16 projetos, entre os quais o eleitor deve escolher quatro, e cinco prioridades estratégicas, entre as quais o eleitor elege duas (confira em anexo). A novidade para este ano é que, além da possibilidade de votar pela internet, acessando www.participa.rs.gov.br, até a meia-noite do dia 4, a população poderá eleger suas prioridades utilizando dispositivos móveis (smartphones).

Entre os projetos apoiados pela Univates está especialmente o de Revitalização do Sistema de Alerta de Enchentes, que prevê R$ 200 mil de investimento e beneficiará todo o Vale do Taquari.

No último dia 19, foi realizado o Fórum Regional, que apresentou o definiu os critérios de votação. De acordo com a secretária executiva do Codevat, Cíntia Agostini, o orçamento total para beneficiar a região do Vale do Taquari é de aproximadamente R$ 6 milhões. Serão destinados até R$ 1,8 milhão para as áreas de Desenvolvimento Rural e Irrigação; até R$ 1 milhão para Segurança; até R$ 1 milhão para Saúde; até R$ 1,2 milhão para Projetos Microrregionais; e o valor restante será destinado a outras áreas.

Mais informações podem ser obtidas com o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari, pelo telefone (51) 3714-7023.

Saiba mais sobre o sistema de previsão e alerta de enchentes no VT

A região do Vale Taquari, situada na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas, é constituída por um conjunto de 36 municípios. Nesta região, principalmente nas cidades localizadas às margens do referido rio, as enchentes geram grandes transtornos para a população que ocupa as planícies de inundação. Dependendo do grau dessa ocupação, quando se dá uma inundação de média e grande magnitude, os efeitos negativos associados são significativos. Geralmente ocorre necessidade de remoção e relocação da população atingida, danificação de edificações e infraestruturas, perda de bens materiais, perda de veículos, interrupção e alteração do tráfego, problemas de saneamento, proliferação de doenças de veiculação hídrica e até mortes.

A Univates atua desde o ano 2000 no estudo das enchentes da Região. Naquele ano, desenvolveu um projeto de pesquisa para estudar as causas e as consequências das enchentes no Vale do Taquari a fim de indicar propostas para mitigar os impactos das inundações. Tendo em vista as conclusões obtidas, entre elas a de que a implantação do SPAE consiste numa das soluções para a Região, com a antecipação das informações e com o alerta que pode ser disparado para todo o Vale é possível reduzir os impactos ambientais e muitos recursos humanos e financeiros podem ser poupados. Com esses objetivos, foi iniciada em 2002 a implantação de um Sistema de Alerta de Enchentes numa parceria entre a Univates e a Administração das Hidrovias do Sul (AHSUL).

A partir da obtenção de recursos do Ministério dos Transportes, foi possível implantar um sistema eficiente de monitoramento hidrológico, que durante alguns anos mostrou-se muito eficiente e ágil na coleta de dados e sua transmissão para uma central de monitoramento localizada na Univates. A rede, que contava com telefones celulares e outros equipamentos, foi desativada em 2007 por falta de recurso para a manutenção e mesmo para acompanhar a mudança tecnológica ocorrida na telefonia celular. Desde lá, a Univates vem mantendo um monitoramento informal a partir de réguas pertencentes a outros órgãos, o que tem prejudicado o trabalho devido à dificuldade de obtenção dos dados em tempo real.

A recuperação da infraestrutura do Sistema, com a devida atualização tecnológica, permitirá manter a série histórica dos níveis de inundações do Vale do Taquari e ampliar as pesquisas científicas em climatologia e hidrologia regional e avaliação das áreas de risco nas cidades afetadas pelas inundações, bem como avisar em tempo real sobre os níveis e a velocidade das enchentes do Rio Taquari.

 

Texto: Tamara Bischoff

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